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Uma carta chuvarada

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Hoje recebi uma carta. Era uma carta que trazia noticias de longe, das montanhas de Minas Gerais. E falava de novidades. E falava também de tempos antigos. Como um deserto que recebe a enxurrada de uma chuva de longe, me enchi de potencia de vida. Os caminhos secos, pedregosos são locais em onde não nasce muita coisa. Claro que existem os animais que passam pelos caminhos rumo a outro lugar, rumo aos paraísos exteriores àquilo tudo. Às vezes é preciso passar pelo deserto para se chegar ao oásis... E sei também que pequenas plantas resistentes como algumas gramíneas tipo mato e outras rudiculas permitem certa vida, vida pouca, vida constrita em meio à secura. Entre elas, as plantas que crescem à beira dos caminhos duros são elas mesmas vida, e permitem que dela se faça alguma vida outra, abrigo ou comida, dos que passam ou dos minimos seres que moram ali (insetos, vermes, almas perdidas)... Acho que é por isso que gosto tanto das plantas que nascem nas frestas, nos cantos, nas